Isabela das Chagas Cataldo1
Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/Frutal
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FERRARI, Pollyana. A força da mídia social: interface e linguagem jornalística no ambiente digital. Factash: São Paulo, 2010
Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e também formada em Jornalismo, Pollyana Ferrari, em seus mais de 20 anos de carreira atua com a produção de conteúdos tecnológicos, lecionando na PUC/SP disciplinas relacionadas ao multimeio e, também publicou livros como: “A força da mídia social”, “Hipertexto, hipermídia” e “Jornalismo digital”. Foi diretora da unidade de Internet da Editora Globo, do site da revista Época, foi também editora-chefe do programa Vitrine, da TV Cultura e diretora de conteúdo do portal iG. Realiza postagens quase que diariamente, com um foco mais voltado para a mídias online, no blog: www.pollyanaferrari.wordpress.com
No ano de 2010, Pollyana publicou o livro “A força da mídia social” que se tornou referência para professores de Jornalismo quando o assunto é voltado para área digital. Com uma linguagem facilitada, a autora faz várias abordagens sobre as redes sociais e a importância de se produzir conteúdos voltados para o meio internauta.
Já no segundo capítulo, Pollyana aborda a interatividade que a web oferece, como nas eleições em que os candidatos podem interagir com os eleitores. Ela cita também sobre o Twitter que age como site de relacionamento e como um meio de informação em 140 caracteres, dando a possibilidade de criação de um hiperlink para que o leitor possa abranger mais o assunto. Outro destaque importante da autora do livro “A força da mídia social” é o que a internet pode fazer com um artista, como por exemplo a cantora Susan Boyle, que por muitas vezes tentou ser famosa levando CD’s à estúdios e conquistou o seu reconhecimento em 1 semana após participar de um programa de talentos e ter o seu vídeo divulgado na internet. O acesso a esse vídeo ultrapassou a marca dos 6,5 milhões de cliques.
Mas, como ela relata no 4° capítulo, mesmo com todas as vantagens da internet, o fazer jornalístico pode ser ameaçado pois, uma boa matéria consiste em boas fontes e entrevistas, o que muitas vezes pode ser deixado à desejar em textos postados na internet. Outro fator importante é saber se aquilo que foi postado tem real veracidade.
Durante todo o livro, a autora deixa explícito: Se você não está preparado para a linguagem da web, você será engolido pela concorrência. E, na minha opinião isso é fato, os blogs passaram a serem tratados com seriedade e os jornais se voltaram para o meio internauta, isso porquê os acessos crescem a cada dia e a busca por assinatura online e por informação “gratuita” aumentou também. Com isso, os impressos se sentem ameaçados a cada dia e os jornalistas investem em ‘furos’ nos seus blogs para conquistarem leitores fiéis. O uso da internet se tornou global, não há limitação de idade e todas as classes sociais tiveram ou tem regular acesso à essa mídia. E um fator citado pela autora, que eu achei muito interessante, são os meios de atrair, principalmente jovens, para o meio internauta, são eles: Orkut, Facebook, Twitter, MSN, Badoo, Skype entre outras redes sociais e como se não bastasse, os aplicativos nesses sites que tomam ainda mais a atenção e constroem os vícios.
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