Artigo: O Egoísmo e a maldade

Uma análise sobre o comportamento humano.

Anfiteatro da UEMG ganha novas Poltronas

O Anfiteatro A da UEMG, Campus de Frutal, agora conta com novas poltronas.

Um pouco além de um barzinho e um violão

É comum ouvir que os maiores cantores começaram sua carreira em barzinho, onde um microfone e um violão se tornam suficiente para garantir a vibração da galera.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"A força da mídia social" - Resenha crítica


Isabela das Chagas Cataldo1

Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/Frutal

_______________________________________________________________

FERRARI, Pollyana. A força da mídia social: interface e linguagem jornalística no ambiente digital. Factash: São Paulo, 2010

______________________________________________________________

Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e também formada em Jornalismo, Pollyana Ferrari, em seus mais de 20 anos de carreira atua com a produção de conteúdos tecnológicos, lecionando na PUC/SP disciplinas relacionadas ao multimeio e, também publicou livros como: “A força da mídia social”, “Hipertexto, hipermídia” e “Jornalismo digital”. Foi diretora da unidade de Internet da Editora Globo, do site da revista Época, foi também editora-chefe do programa Vitrine, da TV Cultura e diretora de conteúdo do portal iG. Realiza postagens quase que diariamente, com um foco mais voltado para a mídias online, no blog: www.pollyanaferrari.wordpress.com

No ano de 2010, Pollyana publicou o livro “A força da mídia social” que se tornou referência para professores de Jornalismo quando o assunto é voltado para área digital. Com uma linguagem facilitada, a autora faz várias abordagens sobre as redes sociais e a importância de se produzir conteúdos voltados para o meio internauta.

No primeiro capítulo do livro citado, a autora fala sobre o surgimento da individualização, na qual cada um escolhe o que quer ler, ver e ouvir. Diferente de quem se informa através de outros meios, na qual assistem sem querer e mesmo não lendo, passam por manchetes que não se interessam. Neste primeiro capítulo ela fala sobre essa vantagem de o internauta ser informado com notícias que os interessam. Outro ponto interessante destacado é a diferença de layouts de página na década de 80 que só começou a melhorar à partir de 1992 com a implantação definitiva da World Wide Web, ou como todo mundo conhece de “WWW”. Essa modernização demonstra a evolução da internet e o investimento das empresas sobre essa mídia ao perceber que realmente poderia dar resultado no futuro. Ao longo das modificações, os acessos domésticos alavancaram e houve um crescimento exacerbado de 1,7 milhões de usuários internautas no ano de 1993 para 1 bilhão no ano de 2006 e, com isso, a indústria cibernética começou a implantar aplicativos e redes sociais para prender, ainda mais, a atenção dos novos navegantes.

Já no segundo capítulo, Pollyana aborda a interatividade que a web oferece, como nas eleições em que os candidatos podem interagir com os eleitores. Ela cita também sobre o Twitter que age como site de relacionamento e como um meio de informação em 140 caracteres, dando a possibilidade de criação de um hiperlink para que o leitor possa abranger mais o assunto. Outro destaque importante da autora do livro “A força da mídia social” é o que a internet pode fazer com um artista, como por exemplo a cantora Susan Boyle, que por muitas vezes tentou ser famosa levando CD’s à estúdios e conquistou o seu reconhecimento em 1 semana após participar de um programa de talentos e ter o seu vídeo divulgado na internet. O acesso a esse vídeo ultrapassou a marca dos 6,5 milhões de cliques.

Mas, como ela relata no 4° capítulo, mesmo com todas as vantagens da internet, o fazer jornalístico pode ser ameaçado pois, uma boa matéria consiste em boas fontes e entrevistas, o que muitas vezes pode ser deixado à desejar em textos postados na internet. Outro fator importante é saber se aquilo que foi postado tem real veracidade.

Durante todo o livro, a autora deixa explícito: Se você não está preparado para a linguagem da web, você será engolido pela concorrência. E, na minha opinião isso é fato, os blogs passaram a serem tratados com seriedade e os jornais se voltaram para o meio internauta, isso porquê os acessos crescem a cada dia e a busca por assinatura online e por informação “gratuita” aumentou também. Com isso, os impressos se sentem ameaçados a cada dia e os jornalistas investem em ‘furos’ nos seus blogs para conquistarem leitores fiéis. O uso da internet se tornou global, não há limitação de idade e todas as classes sociais tiveram ou tem regular acesso à essa mídia. E um fator citado pela autora, que eu achei muito interessante, são os meios de atrair, principalmente jovens, para o meio internauta, são eles: Orkut, Facebook, Twitter, MSN, Badoo, Skype entre outras redes sociais e como se não bastasse, os aplicativos nesses sites que tomam ainda mais a atenção e constroem os vícios.

Sobre o livro, achei muito interessante a forma como ela aborda a importância da internet fugindo do clichê. A web está altamente ligada com a interatividade, muitas empresas estão optando por criarem redes sociais e canais no youtube e, com isso, estão conquistando força em suas marcas. Por isso, é importantíssimo que todos os empregados, futuros empregados e patrões saibam usar a web porque tudo está sendo automatizado. A tecnologia está diretamente ligada à essa mídia e, estar por fora desse meio é não participar da evolução da humanidade.

____________________________________________________________________________________

1Isabela das Chagas Cataldo aluna do curso de Jornalismo do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/Frutal-MG.

Resenha apresentada na disciplina de Comunicação Digital sob a orientação do Prof. Dr. Francisco Machado Filho. E-mail: isabelachagas@gmail.com



Redes Sociais

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More