quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Nem generos nem programas, só serviços

Até final de 1980 na Europa, havia um monopólio da televisão por ela ser um serviço publico (oferecia gratuitamente informações e programas de entretenimento, alguns programas infantis e a transmissão de missa ou concerto). Não havia espaço para expressão cultural, apenas determinados horários para cada tema.

Tudo muda com a chegada da TV privada, antes a TV era monopolizada e possuía um conteúdo muito pobre, com a concorrência as emissoras privadas passaram a disputar por um conteúdo sempre melhor.

Com a chegada da internet, já não se pode dizer que o conteúdo é bom ou não e sim que é útil ou inútil.

O autor analisa que tudo virou desculpa para divulgação ou seja, você não produz matérias porque achou interessante e sim porque vai te dar retorno e gerar repercussão. O texto compara a TV aberta e a TV por assinatura, enquanto a primeira luta pela audiência para provar para os seus clientes que devem permanecer anunciando, a TV por assinatura se preocupa com conteúdo porque lucra mais com a assinatura.

Ele não deixa de destacar o advento da TV digital, na qual o receptor pode escolher a sua programação, excluindo o que não gosta. Destaca também que as novas mídias precisam sempre estar se inovando para que não haja desinteresse dos usuários, e isso cabe para qualquer mídia. É importante também sempre haver contexto, na qual se possa trazer conteúdo externo para dentro das novas mídias, como um jogo de lego por exemplo.

Sobre o conteúdo, o autor destaca que produtoras independentes não tinham, e não tem, condição de trabalhar sozinha, ou seja, produzir material e depois vender, toda essa atividade deve ser feita em conjunto porque as produtoras dependem da verba da emissora e as emissoras dependem do conteúdo para manter o seu canal sempre inovado.


Texto baseado no livro Migração Social

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